terça-feira, 30 de dezembro de 2008

FELIZ ANO NOVO!!!!



O nosso Blog deseja a você os melhores votos de paz, saúde e boas festas, queremos que você continue sempre com essa alegria, com esse companheirismo, que você continue nos prestigiando com a sua preferência e a sua atenção, pois só assim, teremos motivos para continuar sempre buscando o melhor.

Boas festas, que nesse final de ano, você possa somar todas as alegrias e possa dividir o seu entusiasmo de ser feliz sempre, somos privilegiados porque contamos com a sua amizade e preferência, com seu apoio, com sua opinião.

É com muito prazer que atendemos aos nossos leitores e amigos como você, a nossa meta é oferecer sempre o melhor.

Receba o nosso carinho, o nosso muito obrigado por tudo e tenha boas festas neste final de ano.

Feliz 2009!!!!!

Rosa Carvalho e Gabriella Sampaio

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Infertilidade e Depressão



Tem o insucesso do tratamento da infertilidade algo a ver com os estados de depressão, a elevada ansiedade, a raiva e a frustração porque que passam os casais em tratamento?

Um estudo publicado no "Journal of Psychosomatic Obstetrics and Gynecology", nos Estados Unidos, comparou os sintomas psicológicos de mulheres que sofriam de infertilidade com os de pacientes com doenças crônicas. Os níveis de estresse e depressão medidos foram equivalentes aos de pessoas com câncer e de cardíacos em período de reabilitação. Quem cita a pesquisa é a psicóloga norte-americana Gayle D. Crespy, que trabalha com um programa de infertilidade desenvolvido pelo Mind/Body Medical Institute, associado à Universidade Harvard. "Mulheres com alto nível de depressão e estresse têm baixos níveis de fertilidade.

E a depressão e o estresse são resultado da infertilidade. Sendo assim devem ser tratadas.

Em geral todas as abordagens visam auxiliar os indivíduos inférteis a lidar com os medos, angústias e fantasias despertados pela infertilidade, assim como auxiliar a refletir sobre as decisões que deverão tomar em relação aos tratamentos, proporcionando escuta e apoio.

Tendo em vista o caráter estressante dos procedimentos para tratamento da infertilidade, a ansiedade gerada por eles, o intenso desgaste pessoal e conjugal, o importante impacto produzido sobre os planos e projetos futuros, bem como pela freqüência do desencadeamento de quadros depressivos, os aspectos emocionais envolvidos na infertilidade

A infertilidade nessa perspectiva é ainda mais pungente na busca de um entendimento interdisciplinar, pois estamos tratando de destacar os processos sociais, psicológicos, além dos aspectos biológicos que nela estão envolvidos.

Os casais que atravessam uma problemática dessa ordem precisam do olhar do médico, do profissional de saúde mental, do apoio social e de todos os profissionais que estão comprometidos com seu tratamento. Escutar o casal de maneira ampla é considerar que diferentes fatores estão inter-relacionados quando um problema é diagnosticado.

A Psicologia da Infertilidade e da Reprodução Assistida é um campo novo e fecundo, e em nosso entender está em perfeita consonância com os objetivos da Psicologia da Saúde.

By Rosa Carvalho

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Mensagem de Natal






"É hora de renovar os sonhos e acreditar na vida.
Não existe realização sem sonho, sonhar é rascunhar a realidade;conquistar é acreditar, não conquistamos aquilo o que não acreditamos.
Mais importante que os adornos luminosos, que a beleza poética dos arranjos natalinos, do que a troca de cartões e presentes...
É acendermos luzes novas em nosso coração e nossa mente, reescrevermos os versos sutis de paz e amor, agendar um encontro com a nossa consciência,trocar velhos preconceitos por uma nova visão de mundo.
É muito importante, que os artifícios que emprestam luzes à paisagem natalina, não sejam mais do que réplicas miniaturizadas da infinita luz que inunda de esperança o cenário da nossa alma.
Não nos preocupemos em mudar todo o mundo, se cada um de nós tornar melhor seu mundo interior, caminharemos para um todo melhor.
Procuremos ser:
A solução, não o problema,
A resposta, não a dúvida,
A flor, não o espinho,
O remédio, não o veneno,
O curativo, não a ferida,
O perdão, não a vingança,
O diálogo, não a indiferença,
O amor, não a violência,
O cuidado, não a negligência,
A fé, não o fanatismo,
A fraternidade, não o egoísmo,
A prática, não o discurso,
A sinceridade, não a dissimulação,
A virtude, não o vício,
O estímulo, não a inveja,
A beneficência, não a esmola...
Procuremos amar mais, fazer mais, acreditar mais, sonhar mais, viver mais; reclamar menos, lamentar menos, julgar menos, criticar menos...
Que isso tudo sirva, não apenas para o dia de natal, mas para o Natal de todo dia.
Quando, mais do que uma lembrança, a “Boa Nova” deve ser uma vivência cotidiana.
Um fraterno e imorredouro desejar: felicidade, paz, prosperidade e amor".

Desejamos aos nossos leitores e amigos um Feliz Natal, repleto de realizações !!!!
Rosa Carvalho e Gabriella Sampaio

domingo, 21 de dezembro de 2008

A Infertilidade sob a ótica da Psicologia na história:


Apesar do interesse antigo da Psicologia pela maternidade, mais especificamente pelos efeitos da relação mãe-criança no desenvolvimento infantil, os estudos sobre a infertilidade só começaram a ganhar visibilidade na década de 50.
Stanton e Dunkel-Schetter (1991) fizeram uma revisão de literatura e encontraram três modelos psicológicos de infertilidade.
Até a década de 70, predominou o primeiro modelo, que focalizava as causas da infertilidade e a conceitualizava como doença psicossomática, que atingia principalmente as mulheres. Baseados em pressupostos psicodinâmicos, os pesquisadores da época atribuíam esses mecanismos psicogênicos a conflitos relacionados ao papel materno, a problemas com a identidade sexual feminina, à imaturidade feminina e à neurose.
As pesquisas geradas por este modelo objetivavam demonstrar diferenças entre: mulheres férteis e inférteis, tanto na estrutura da personalidade como no padrão emocional; mulheres cuja infertilidade tinha causa orgânica e mulheres cuja infertilidade não podia ser explicada organicamente; e mulheres consideradas inférteis que conseguiam engravidar posteriormente e aquelas que não conseguiam.
Contudo, os autores que se dedicaram a psicogênese da infertilidade “...concluíram que a maioria dos estudos não revela evidências consistentes ou que causem maior impressão sobre as causas psicológicas da infertilidade”.
A concepção de que os conflitos emocionais apresentados por casais inférteis seria uma conseqüência do problema e não sua causa começa a fortalecer como decorrência do avanço das técnicas de diagnóstico médico e da diminuição do interesse pelo modelo psicogênico.
Voltados principalmente para o domínio da intervenção e preocupados com a qualidade do atendimento aos casais que passavam por essa experiência, profissionais da área propõem um segundo modelo, que conceitualiza a infertilidade como uma das principais crises de vida, onera recursos pessoais, e traz à tona importantes problemas do passado não resolvidos, produzindo uma seqüência previsível de padrões emocionais.
O terceiro modelo, analisa a infertilidade a partir dos estudos sobre estresse e é assim descrito por Stanton e Danoff-Burg(1996, p.273):
“...conceitualiza a infertilidade como uma experiência potencialmente estressante e utiliza teorias psicológicas estabelecidas para identificar as condições sob as quais aqueles que se confrontam com a infertilidade são vulneráveis a uma extrema angústia e a uma ruptura em sua vida ou têm maior probabilidade de mostrar um funcionamento adaptativo.”
As pesquisas geradas por este último modelo têm se preocupado em descrever e analisar os indicadores que facilitam ou dificultam o ajustamento à situação, considerando também a relação dos sujeitos com a paternidade e maternidade.
O quadro atual das pesquisas sobre infertilidade feminina mostra efeitos psicológicos múltiplos e inter-relacionados, abrangendo desde aqueles propriamente pessoais como estresse, sentimentos de perda e o comprometimento da auto-estima, até as dificuldades para o relacionamento conjugal, implicando mesmo em prejuízo para o relacionamento social mais extenso. By Gabriella Sampaio

Infertilidade: forte impacto sobre a vida conjugal.


Assim são os pensamentos e as cobranças da sociedade. As pessoas constroem um projeto de vida: crescer, encontrar um par amoroso e com ele dar início a uma nova família. Nesse contexto, origina-se o desejo de ter um filho.
Muitos casais se deparam com o diagnóstico de infertilidade e para muitos o sonho se transforma em um pesadelo; podendo provocar emoções e sentimentos dolorosos e difíceis de enfrentar.
A infertilidade entra na vida do casal transportando um enorme stress, obrigando-o a fazer mudanças profundas na sua vida, a incluir novas pessoas nas suas vidas quando procuram ajuda médica; mudanças nos padrões de intimidade sexual e mudanças nos seus planos e objetivos de vida.
A infertilidade é como uma doença crônica que esgota uma grande parte dos recursos dos casais (tanto emocionais como financeiros) e envolve um gasto considerável de tempo, dinheiro, energia física e emocional. A infertilidade causa um forte impacto no casamento, podendo contribuir para unir o casal ou para originar problemas conjugais.
Qualquer pessoa se confronta com o impacto emocional da infertilidade antes, durante e depois de um tratamento.
O melhor é preparar-se para estes períodos difíceis, para que com apoio emocional e ajuda psicoterápica possa reduzir o potencial de dor da infertilidade.
À medida que se examinam as questões que rodeiam a infertilidade, podemos acabar por sentir alguns sentimentos desconfortáveis.
Cada um dos membros do casal pode ter uma forma diferente de vivenciar os acontecimentos.
Essas diferenças podem ser atribuídas a questões de gênero, a formas de lidar com os problemas e a diferença no desejo de cada um em relação aos filhos.
Um apoio emocional se faz necessário, para acolher estes casais neste momento particularmente delicado de suas vidas, onde muitas vezes diagnosticamos estresse emocional e psíquico e alterações em sua vida conjugal.
Consideramos de fundamental importância o atendimento de cada casal por uma equipe multidisciplinar, que leve em conta que, a questão orgânica existe; porém também existe um sujeito, ou um casal, único em seus sentimentos, com uma história e projetos, que deve ser tratado de um modo integrado e individualizado. By Rosa Carvalho

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

O trabalho do Psicólogo frente à Reprodução Humana:





O trabalho do psicólogo no momento de avaliação psicológica do paciente difere do que normalmente é desenvolvido em um psicodiagnóstico tradicional.

Estamos avaliando um momento específico da vida do indivíduo, e muitas vezes ímpar, ou seja: quem é, e como está aquela pessoa frente a seu processo patológico, as intervenções e ao tratamento.

Além de trabalharmos com: estado emocional frente a infertilidade, tratamento e procedimentos, lutos não elaborados, medos e focos principais.

Com isto facilitando a leitura de condição de relação do indivíduo com a sua situação problemática emocional ou patológica favorecendo o fornecimento de informações à equipe multiprofissional e de poder orientar adequadamente não somente o(a) paciente como ao casal que passa pela infertilidade.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Infertilidade e Psicologia:






A Reprodução Humana é um assunto que está sempre presente em nossas vidas, pois o surgimento de uma vida gera muitos mitos.

O processo reprodutivo parecer ser tão simples, mas existem inúmeras perguntas que não calam. Principalmente quando o problema é infertilidade.

O processo de fertilização envolve aspectos emocionais variados. A Reprodução Assistida gera instabilidade em função do diagnóstico de infertilidade.

O projeto de ter um filho torna-se uma tarefa trabalhosa e custosa; moldando integralmente a vida pessoal e conjugal.

O tratamento de infertildiade acarreta mudanças nos hábitos de vida, afetando a dinâmica do casal.

O tempo de espera, os tratamentos invasivos, as tenativas frustradas afetam significativamente todos envolvidos no processo.

A essas situaçõse somam-se a pressão dos fatores culturais e psicossociais.O contexto terapêuticos centra-se sobre implicações que afetam as reações de casal, parentesco, de amizade, de trabalho, dentre outras.

Ainda que um tratamento de infertilidade nem sempre exija um método de reprodução assitida, todos os recursos mais modernos que a Medicina oferece para vencer a infertilidade estão presentes, desde um simples indução de ovulação até os mais complexos procedimemtos de fertilização in vitro.

É fundamental que se entenda, as causas da infertilidade masculina e femina, assim como tratamentos clínicos e cirúrgicos que muitas vezes são suficientes para resolver os casos mais simples e dar ao casal a incomparável alegria de engravidar e ter filhos.